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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A história do pato

A HISTÓRIA DO PATO

 
Havia um pequeno menino que visita seus avós em sua fazenda.
Foi dado um estilingue para ele atirar pedras e caçar na mata.
Ele praticou na floresta, mas nunca conseguiu acertar o alvo.
Ficando um pouco desanimados, ele voltou para o jantar.
Como ele estava andando para trás, viu o pato de estimação da vovó...
Em um impulso, ele acertou o pato na cabeça e matou-o. Ele ficou chocado e triste!
Em pânico, ele escondeu o pato morto na pilha de madeira!
Sally (sua irmã) tinha visto tudo, mas ela não disse nada.
Após o almoço no dia seguinte, a avó disse: "Sally, vamos lavar a louça"
Mas Sally disse: " Vovó, Johnny me disse que queria ajudar na cozinha "
Em seguida, ela sussurrou-lhe: "Lembra-te do pato? '
Assim, Johnny lavou os pratos.
Mais tarde naquele dia, vovô perguntou se as crianças queriam ir pescar e vovó disse: "Me desculpe, mas eu preciso de Sally para ajudar a fazer o jantar."
Sally apenas sorriu e disse, "está tudo certo, porque Johnny me disse que queria ajudar"
Ela sussurrou novamente, "Lembra-te do pato?"
Então Sally foi pescar e Johnny ficou para ajudar.

Após vários dias de Johnny fazendo o trabalho de Sally, ele finalmente não aguentava mais.
Ele veio com a avó e confessou que tinha matado o pato.
A avó ajoelhou, deu-lhe um abraço e disse:
"Querido, eu sei... eu estava na janela e vi a coisa toda, mas porque eu te amo, eu te perdoei. Eu só estava me perguntando quanto tempo você iria deixá-Sally tornar você um escravo."

Pensamento do dia e todos os dias depois:
Qualquer que seja o seu passado, o que você tem feito... O diabo fica jogando-o no seu rosto (mentir, enganar, a dívida, medo, maus hábitos, ódio, raiva, amargura, etc ).... seja o que for... Você precisa saber que: Deus estava de pé na janela e viu a coisa toda.
 Ele viu toda a sua vida ... Ele quer que você saiba que Ele te ama e que você está perdoado. Ele está apenas querendo saber quanto tempo você vai deixar o diabo fazer um escravo de você.A grande coisa acerca de Deus é que quando você pedir perdão, Ele não só perdoa, mas Ele se esquece.É pela graça e misericórdia de Deus que somos salvos.
Vá em frente e fazer a diferença na vida de alguém hoje.
Compartilhe esta mensagem com um amigo e lembre-se sempre:             
   Deus está à janela!
 
"A vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não irá protegê-lo."

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Pastor e libertado da prisão!

URGENTE: Dmitry Shestakov é liberto da prisão
 
Pastor Dmitry Shestakov  
UZBEQUISTÃO ( 9 º) - Exatamente quatro anos após sua prisão em 2007, as autoridades libertaram Dmitry da penitenciária Navoi em 21 de Janeiro de 2011 às 3h [hora local]. Sua esposa, filhas e alguns representantes da igreja de Andijan estavam no portão da prisão para recebê-lo!

"Estou extremamente alegre por conta de toda a atenção que recebi depois que fui solto. Gostaria de agradecer a todos os meus irmãos e irmãs que têm orado por mim e que pensaram em mim enquanto eu estava preso", compartilha Dmitry com um dos colaboradores da Portas Abertas Internacional.

O pastor Dmitry (David) Shestakov tinha 38 anos quando foi preso, em 21 de janeiro de 2007. Ele era pastor da igreja do Evangelho Pleno em Andijan, no Uzbequistão desde 2003.

Clique aqui e conheça a sua história.

Oração e Libertação

Durante a prisão de Dmitry, a Portas Abertas pediu oração e esteve envolvida em defesa dele, além de lançar uma campanha de cartas para incentivar sua família e oferecer apoio prático a eles.

A libertação de Dmitry foi gravada em vídeo pela penitenciária, e seu advogado não teve permissão para assistir a cerimônia.

Dmitry saiu pelo portão, usando roupas típicas de prisão (casaco preto, calças e boné) e foi recebido por sua esposa e suas três filhas. Todos choraram. A família ficou muito feliz ao ver seu marido e pai.

De certa forma, eles agora estão recomeçando e poderão construir um novo futuro juntos como uma família.

Dmitry é um pastor evangélico afiliado à igreja Evangelho Pleno em Andijan, que é oficial e já recebeu o registro do governo, mas que  ainda enfrenta forte pressão e tem que lidar com muitas dificuldades.

"Apenas dois membros da igreja estavam lá para levar Dmitry do campo de trabalho para casa. Ninguém se atreveu a vir, porque têm medo de atrair atenção devido à sua ligação com Dmitry,” declara um colaborador do campo.

Embora o pastor esteja muito agradecido e feliz por ser libertado, ele também sofre no momento. Sua mãe faleceu no dia 24 de janeiro, apenas três dias após a sua libertação.
"Eles puderam se encontrar antes de ela falecer. Isso é algo gratificante”, compartilha o colaborador da Portas Abertas. "É uma mistura de sentimentos. Ele está livre e feliz com a sua libertação, mas, ao mesmo tempo, tem que lidar com a dor."

Dmitry diz que está ansioso e otimista quanto ao futuro. No entanto, as coisas não serão fáceis para ele. Devido à regulamentação legal, a primeira coisa que deve fazer é se registrar em algumas delegacias de polícia locais de Andijan.

De acordo com o colaborador da Portas Abertas, há muitas restrições para Dmitry. "Ele não tem permissão para mudar de cidade com sua família, por exemplo. Uma vez por mês deve ir à delegacia para informar que ainda está na região. Dmitry também terá de conseguir um emprego. Ele está autorizado a viajar, mas tem de estar de volta em determinados momentos."

O cristão também precisa ser muito cuidadoso quanto às suas atividades já que tudo o que ele faz será estritamente controlado. "Isso inclui as pessoas com quem mantém contato, o que diz, para onde irá etc.", declara o colaborador.

Dmitry foi advertido pelo Ministério Público de Andijan a não cometer qualquer crime religioso novamente. Depois de duas violações dos requisitos, um novo caso será instaurado contra ele. A sentença será muito mais grave do que a dada pelo juiz anos atrás.

"Eu fui obrigado a seguir as diretrizes e os rígidos regulamentos", compartilha Dmitry. "Eu sou um pastor e quero servir a Deus, mas tenho que encontrar uma maneira sábia de fazer isso."

Pedidos de oração

• Ore pela segurança de Dmitry e sua família. Ore para que eles sejam capazes de lidar com o que aconteceu com ele.
• Ore pela saúde de Dmitry. Ele sofre de problemas cardíacos, pressão alta e problemas com o fígado.
• Ore pelo futuro do ministério de Dmitry. Ore para que ele tome as decisões corretas.

Tradução: Carla Priscilla Silva

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Testemunhos

Testemunhos de cristãos marroquinos
 
Minaret em Rabat, Marrocos.  
MARROCOS ( 31 º) - Uma muçulmana converteu-se ao cristianismo, e como consequência, foi abandonada pelo marido. Agora, é ela que sustenta suas quatro filhas. Uma vez ela teve um sonho onde Deus dava-lhe a plena certeza de que suas filhas também teriam fé em Jesus.

Uma cristã ex-muçulmana trabalhou por anos em um restaurante. Ela usa um colar com um crucifixo. Seu chefe sempre esteve a par do fato de ela ser uma cristã. No entanto, há pouco tempo foi despedida justamente por isso.

Sameer é um cristão devoto e ousado. Na ocasião da recente deportação de um casal cristão, ele fora presenteado por eles com seu laptop usado, o qual não continha informação nenhuma. Após uma semana da partida do casal, a Polícia de Segurança Pública fez uma inspeção à casa de Sameer – parecia tratar-se de uma denúncia anônima. Sameer foi obrigado a entregar seu laptop. Graças a Deus ele tinho sido presenteado com o laptop sem dados do casal deportado, pois o seu estava emprestado a um amigo, também cristão.
Estava claro que Deus impedira a divulgação de informações importantes. Sameer foi detido pela polícia e levado de olhos vendados, a fim de que não tivesse como saber para onde iam. Quando, então, ao ouvir choros percebeu que estavam a caminho de uma “casa de torturas”. Os oficiais continuavam o interrogando. “Por que você é um cristão? Por que você é contra o islamismo?” Eram em torno de quinze oficiais que seguiam e prosseguiam com novas perguntas; todas com o mesmo objetivo. E como relatou Sameer, Deus dava-lhe respostas certas a cada nova questão.

Ele permanecia firme apesar das torturas severas por que passava. “Sim, sou cristão. Prove-me que ajo contra o islamismo”. Ele respondia ousadamente. Por três dias seguidos a polícia o manteve sem dormir. Objetivavam desequilibrá-lo emocionalmente pela privação de sono e alimentação, além da violência física. Por outras vezes Sameer era obrigado a se despir para ser açoitado com jatos de água fervendo. Por fim o chefe dos oficiais apareceu. Ele fingia estar arrependido. Também alegou não estar à par dos atos dos seus policiais, uma vez que os direitos humanos são respeitados em Marrocos, disse o chefe permitindo que Sameer partisse. “Mas nós vamos te vigiar”.

Apesar de sofrer de ansiedade, Sameer continua servindo a Deus. Ele viaja e faz visitas de encorajamento aos seus irmãos e irmãs na fé.

Adel participa de um curso bíblico fora do país. Qual passagem bíblica o acompanha ao longo da sua caminhada cristã? Para Adel o primeiro capítulo da epístola aos Filipenses é de grande valor, pois parece espelhar sua vida. Adel é cristão há anos e, inclusive, já esteve preso. Ele está sendo vigiado pela Polícia de Segurança Pública e vive sob pressão de retornar para lá. Uma vez passou dois dias na prisão porque evangelizara muçulmanos. Ele conta: “Eu não tenho medo. Na prisão também há pessoas que nunca ouviram falar do evangelho”.

Abdel
Abdel é um cristão batizado. Ele visita 16 cristãos berberes ex-muçulmanos, que se reúnem em diversas igrejas nos lares. Há alguns anos começaram os transtornos na vida de Abdel. Ele tinha que comparecer a um tribunal de justiça e assinar um documento comprovando que era um cristão.

Abdel distribui CDs com textos bíblicos na lingua dos berberes. Apenas o faz quando percebe que o seu contato é confiável e tem um interesse genuino pelo material. Caso contrário, a distribuição de material cristão pode ser muito perigosa. De acordo com Abdel, a igreja marroquina ainda necessita de muita instrução e liderança na fé cristã. Eles são gratos por haver CDs na lingua berbere, pois muitos são analfabetos.

Abdel garante o seu sustento da produção de capas de couro para bíblias, marcadores de livros e bolsas com símbolos cristãos. Ele opera uma pequena fábrica. Na janela de sua loja pode-se ver um peixe – o símbolo dos cristãos perseguidos.

Sua vizinhança sabe que ele é cristão. Regularmente a Polícia de Segurança Pública o interroga em sua loja, ou ele é obrigado a ir à delegacia. Abdel diz que está acostumado com os interrogatórios: “Os cristãos marroquinos encaram esse tipo de perseguição ou tormenta como algo comum, pelo fato de sermos cristãos; não conhecemos outra circunstância”.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

China esconde três milhões de bebês por ano

Notícias de Jovens Com Uma Missão.

Artigos

China esconde três milhões de bebês por ano

Pesquisador descobre que anualmente, mais de três milhões de bebês chineses são escondidos pelos seus pais a cada ano, a fim de contornar a política do filho único.

Por Malcolm Moore em Xiamen
“Eu sou o maior opositor da política do filho único na China!”, ri Fu Yang, um homem magro e animado de 47 anos de idade, a medida que ele mexe e serve o chá. “Eu tive sete filhas, em apenas dez anos.”
Sr. Fu e sua esposa um pouco mais reservada estão entre os milhões de pais chineses que correm o risco de ameaças, multas e até prisão, por desacatar a política do filho único. O casal, que agora vive uma vida próspera numa pequena aldeia nos arredores da cidade ao sul de Xiamen, teve de fugir no passado de três outras províncias e esconder seus filhos com os amigos.
“Houve alguns momentos difíceis”, reconhece o Sr. Fu. “Nós fomos perseguidos e tivemos de viver como mendigos. Mas eu nunca pensei em fazer o contrário. Estou ciente de que muitas pessoas não querem suas filhas, mas temos um respeito decente pela vida. Na China, pensamos que, quando você tem um filho é como se você separasse uma parte de seu próprio corpo. Nós nunca consideramos outras opções “, disse ele.
Desde 1978, o governo da China limitou a cada casal uma criança, numa tentativa de conter o crescimento da maior população do mundo. Para fiscalizar a lei, comitês de bairro mantém um olhar atento para qualquer gravidez, e os oficiais de planejamento familiar têm o poder de obrigar as mulheres a fazerem abortos e esterilizações, bem como acompanhar a sua contracepção.
A política não se aplica a todos. No campo, os pais podem tentar uma segunda criança se a primeira for menina. Os casais que são ambos filhos solteiros são também autorizados a ter dois filhos. Um número crescente de chineses ricos também pagam taxas a fim de terem um segundo filho.
Mas para os pais que não cumprem a lei, as penalidades podem ser severas. Trabalhadores de empresas estatais, podem perder seus empregos. Outros encaram multas altíssimas, a possível demolição de suas casas, ou mesmo uma prisão.
“Quando eles descobriram que eu tinha sete filhas, tentaram derrubar a nossa casa, mas felizmente tenho boas ligações: meu tio é o chefe da aldeia”, diz Fu.
“Eles também queriam me multar em 600 mil yuans (R$ 160.000). Mas eu me recusei a pagar-lhes. Por fim, derrubaram apenas uma pequena parte de minha antiga casa e eu lhes paguei 2.000 yuans”, acrescentou.
Sr. Fu diz que conhece várias outras pessoas em seu vilarejo que também têm mais de um filho, e que ele tem incentivado sua filha mais velha, que acaba de lhe dar um neto, para continuar a gerar. “Eu disse a ela: não importa o custo, ela deve ter mais filhos”, diz ele.
Em milhões de outros casos, as famílias também estão preparadas para assumir o risco e infringir a lei, de acordo com pesquisa realizada por Liang Zhongtang, um demógrafo e ex-membro do comitê de peritos da Comissão Nacional de Planejamento Familiar e Populacional da China.
Examinando os dados do censo da China, o Sr. Liang se deparou com discrepâncias que provam a prática.
“Em 1990, o censo nacional apontou 23 milhões de nascimentos registrados. Mas pelo censo 2000, havia 26 milhões de crianças de dez anos, um aumento de três milhões “, disse ele. “Normalmente, você esperaria que houvesse menos crianças de dez anos de idade do que recém-nascidos, por causa da mortalidade infantil”, ele acrescenta.
Seus resultados sugerem que a lei do filho não produziu o efeito desejado, gerando ainda outros problemas. De acordo com dados da própria China, o desejo tradicional entre as famílias chinesas de ter um menino, juntamente com o regime de um filho, deve produzir um excesso de 30 milhões de homens em 2020, com muitos pais supostamente fazendo uso da ultra-sonografia para saber o sexo do seu bebê.
Os idealizadores da lei foram alertados que esses milhões de homens frustrados por serem  incapazes de encontrar esposas, poderiam causar estragos na sociedade chinesa, levando a um acentuado aumento da prostituição e da violência.
Entretanto, o Sr. Liang diz que o desequilíbrio não é “definitivamente tão grave como as estatísticas indicam”. Ao invés de abortar fetos do sexo feminino, a pesquisa do Sr. Liang sugere que as famílias mantém as meninas, não declarando-as.
“O que acontece é que as meninas não planejadas geralmente não são registradas junto às autoridades quando elas nascem. As famílias esperam até que tenham seis ou sete anos e, em seguida, os governos locais tendem a não se preocupar tanto “, acrescenta.
“Assim que cada uma de nossas filhas terminou a amamentação, as enviamos para morar com um amigo ou parente”, diz Fu. “Elas foram para a escola, mas sem os documentos apropriados”, acrescenta. “Na época, as autoridades de planejamento familiar eram muito rigorosas e elas estavam prendendo as pessoas que passassem do limite”, diz ele.
“Mas, em Guangdong, eu tinha um amigo que era um bandido. Fomos juntos para o hospital e forçamos um médico a emitir um certificado dizendo que minha esposa tinha sido esterilizada. Dessa forma, quando as autoridades nos abordassem, poderíamos mostrar-lhes nossos documentos. Eles tinham de ser reais mesmo, pois os oficiais muitas vezes cruzavam as informações para terem certeza. ”
Entretanto a difícil condição de nascimento parece não ter afetado as perspectivas de futuro das crianças do Sr. Fu. Três das suas cinco filhas mais velhas são membros do partido comunista, enquanto as outras duas permanecem na escola. Uma de suas filhas está fazendo pós-graduação em Direito em Pequim, enquanto a outra está a ponto de assumir o lugar dele, como chefe dos negócios da família

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

MISSOES NA TUNISIA CLAMAM POR PAZ

Ore pelos cristãos que se encontram na Tunísia. Nesta sexta-feira (14), o presidente Zine El Abidine Ben Ali decretou estado de emergência por conta dos protestos que assolaram o país depois do anúncio de que o governo seria dissolvido e eleições seriam convocadas antecipadamente.

Com isso, estão proibidas reuniões públicas e as forças de segurança estão autorizadas a atirar contra qualquer um que se recuse a obedecer suas ordens. O espaço aéreo tunisiano também foi fechado. Ninguém pode deixar o país.

Tiros foram ouvidos nas ruas capital Túnis nesta sexta. O presidente havia pedido, na quinta-feira, que as forças de segurança usassem munição não-letal na repressão de protestos violentos, mas mesmo assim há relatos de mortes entre manifestantes.
Ben Ali dissolveu seu governo hoje e convocou eleições antecipadas, que devem ocorrer em seis meses, informou a agência de notícias oficial TAP. O primeiro-ministro, Mohammed Ghannouchi, foi encarregado de formar o novo governo.

Manifestações

Os tunisianos foram às ruas nos últimos dias para protestar contra a inflação, o desemprego, a corrupção e para pedir maior abertura política. Nesta sexta, a polícia teria disparado bombas de gás lacrimogêneo contra a multidão. O número oficial de mortos é de 23, mas a oposição afirma que o total é bem maior.
Na quinta-feira, Ben Ali disse que deixaria o poder em 2014. Ele está no poder desde 1987 e é apenas o segundo presidente da história do país africano, que ficou independente em 1956. O primeiro, Habib Bourguiba, dominou o país por 31 anos.

Hoje os cristãos representam apenas 0,5% das cerca de 10 milhões de pessoas que habitam o país. Quase toda a sua totalidade (99%) é formada por islâmicos. Os ateus e sem religião também representam 0,55 da população tunisiana.

Interceda ao Pai pelo fim dos conflitos na Tunísia, a fim de que aquele povo possa experimentar a paz, a graça e o amor do Senhor Jesus Cristo.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Notícias do Egito

Egito condena à morte muçulmano que matou cristãos em tiroteio
EGITO ( 20 º) - Uma corte estatal de segurança do Egito sentenciou um muçulmano à morte por matar seis cristãos coptas e um policial muçulmano em um tiroteio na véspera do Natal Copta, em janeiro de 2010.

Mohamed Ahmed Hussein, de 39 anos, conhecido como Hamam Kamouni, foi acusado pelo "assassinato premeditado" dos cristãos e do policial e por "intimidar cidadãos" em Nagaa Hamady, no Sul do Egito, após uma missa.

O juiz afirmou que a sentença de Hussein será enviada ao grande mufti para confirmação, em referência à maior autoridade religiosa egípcia, que é chamada para confirmar sentenças de morte.

As sentenças dos dois cúmplices de Hussein, Kurashi Abu Haggag e Hindawi Muhammed Sayyid, que foram acusados de ajudá-lo no assassinato e de porte de armas, serão anunciadas em 20 de fevereiro.

Os cristãos correspondem a aproximadamente 10 por cento da população majoritariamente muçulmana do Egito, que tem 80 milhões de habitantes. A violência sectária é rara, mas disputas sobre direitos à terra ou relacionamentos pessoais às vezes aparecem.

Na semana passada, um policial muçulmano foi acusado de matar a tiros um cristão em um trem da cidade de Samalut, no Sul de Egito, e será julgado por assassinato premeditado.

Uma bomba que explodiu no Ano Novo do lado de fora de uma igreja na cidade portuária de Alexandria matou 23 pessoas e feriu dezenas, no que especialistas acreditam ter sido o pior ataque a cristãos na história recente do Egito.

A explosão causou protestos por parte de cristãos e muçulmanos.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Migrações

Migrações: Papa alerta para a situação dos cristãos obrigados a sair das suas terras

16/01/2011 | Agência Ecclesia Bento XVI lembrou hoje os cristãos que são "obrigados" a deixar a sua terra, numa intervenção que assinalava o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, celebrado em toda a Igreja Católica.
"Muitas vezes, os cristãos sentem-se obrigados a deixar, com sofrimento, a sua terra, emprobecendo assim o país em que viveram", lamentou o Papa, na recitração do Angelus, na Praça de São Pedro, Vaticano.
Lembrando a celebração deste Dia Mundial, Bento XVI convidou a reflectir sobre "a experiência de tantos homens e mulheres, tantas famílias, que deixam o seu próprio país em busca de melhores condições de vida".
"Estas migrações são voluntárias, às vezes, mas outras vezes são forçadas por guerras ou perseguições e acontecem, como sabemos, em condições dramáticas", acrescentou, destacando a acção do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, actualmente presidido pelo português António Guterres.
Aos cristãos que fazem a opção de emigrar, o Papa pediu que essa decisão seja "uma ocasião para incrementar o dinamismo missionário da Palavra de Deus" e para que a fé atinja "novas fronteiras, novos ambientes", atravessando "os povos e as culturas".
O tema escolhido para a celebração, em 2011, foi «Uma só família humana», título da mensagem escrita pelo Papa e que, segundo Bento XVI, aponta "a meta da grande viagem através dos séculos: formar uma única família, naturalmente com todas as diferenças que a enriuecem, mas sem barreiras, reconhecendo-nos todos irmãos".
Neste contexto, Bento XVI aludiu ao "oitavário pela unidade dos cristãos", de 18 a 25 de Janeiro, e à Jornada do diálogo judaico-cristão, a 17, um momento que o Papa classificoucomo "muito significativo", por recordar a "importância das raízes comuns que unem judeus e cristãos".
Fonte: www.ecclesia.pt

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

TESTEMUNHO

Jovem cristã testemunha de sua fé
 
Uma nativa do país de Nina  
ÁSIA - Nina* tem 18 anos e vive num país da Ásia onde o budismo é predominante como religião. Seu pai é militar, e sua mão é uma devota cristã. Em casa, Nina sempre foi constantemente exposta a histórias e lições da Palavra de Deus. Na escola, sua fé em Jesus Cristo é constantemente argumentada.

Por conta de seu ótimo desempenho escolar, ela foi selecionada a fazer parte da equipe que competirá a feira de ciências anual de um colégio. O governo patrocina o evento, e Nina considerou essa uma oportunidade única de ser escolhida. Porém, no primeiro dia de competição, o vice-diretor decidiu levar a equipe primeiro a um templo.

Percebendo sua difícil situação, Nina ficou inquieta em seu assento no ônibus com seus colegas da equipe. Enquanto ia ao monastério, ela pensava o que poderia fazer, e o primeiro dos dez mandamentos ressoava em sua mente – “não terá outros deuses além de mim”. Nina se sentiu enganada, confusa e sem saída. Obedecer a Deus significaria desobedecer o vice-diretor.

Nina sabia que ele é disciplinador e muito severo quanto a isso. A ideia de ser exposta ao ridículo e levar uma bronca em um dia tão memorável lhe dava medo, mas a Palavra de Deus continuava em seus pensamentos. Não sabendo mais o que fazer, ela começou a orar silenciosamente.

“Senhor, tu já mudastes o coração de reis tantas vezes, certametne que pode fazer isso novamente! Por favor, Senhor, fale ao coração dele!”

Quando a equipe chegou ao templo, todos entraram, exceto Nina que ficou parada na entrada. Um professor estrangeiro de um país vizinho estava ao seu lado, e queria entrar mas não podia por conta das roupas que não eram certas. “Por que você não vai lá? Todas as religiões são iguais”, disse ele a Nina.

“Eu não posso…. Eu não posso desobedecer ao meu Deus, depois de O conhecer,” respondeu a jovem.

Enquanto a equipe saiu do templo, o vice-diretor olhou furioso para Nina. “Por que você não entrou no templo conosco?”

 “Senhor, eu nasci cristã. Quando minha mãe me teve, eu estava fraca e prestes a morrer. Alguns cristãos oraram por mim e Deus ouviu suas orações,” ela compartilhou.

“Você poderia ter entrado conosco e não ter participado das cerimônias,’ explicou o vice-diretor, calmamente. Nina soube que o Senhor tinha ouvido as suas orações.

“Eu não senti paz em meu coração. Me senti desobedecendo a Deus se  entrasse no templo, senhor,” respondeu.

O vice-diretor não questionou mais Nina e nem a repreendeu por isso. “Eu fiquei surpresa ao ver como o Senhor repentinamente mudou o coração dele. Dificilmente ele conversa assim com os alunos. Geralmente é firme e duro,” testificou Nina durante o programa de treinamento de jovens que a Portas Abertas Internacional organizou. A sua equipe ficou no terceiro lugar na competição.

“Ele (o vice-diretor) quer ter um filho há tempos, mas sua esposa sofreu muitos abortos. Tenho orado para que sua esposa engravide e tenha o bebe. Também oro para que ele conheça Jesus Cristo. Tenho certeza de que acontecerá um dia!”

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Nova evangelização cresce a partir de países não-cristãos

Um contributo importante para a nova evangelização pode vir de países não-cristãos, nos quais aumenta o número de fiéis.
Assim diz o presidente da Renovação no Espírito (RNS), Salvatore Martinez, que, de 28 de dezembro a 3 de janeiro, participou da Conferência Jubilar do Movimento Internacional Jesus Youth, realizada no estado indiano de Kerala.
Kerala, lembra um comunicado de imprensa emitido pela RnS, "viveu durante alguns anos um despertar da vida cristã verdadeiramente único no mundo".
"Toda semana, milhares de pessoas (...) entram em contato vivo com o Evangelho, de modo que, hoje, a porcentagem de cristãos em Kerala (55 milhões) ultrapassa 30%, em comparação à média nacional de 1,8% da Índia."
A ação levada a cabo pelo Movimento Jesus Youth é significativa, e essa realidade se espalhou da Índia para muitos países ao redor do mundo, "envolvendo milhares de jovens estudantes de faculdades e universidades com programas específicos de evangelização e ação social".
Salvatore Martinez foi o único palestrante europeu como expoente principal, juntamente com outros eclesiásticos - incluindo o cardeal indiano Ivan Dias, prefeito da Congregação "Propaganda Fide" - e expoentes da Ásia, África e Estados Unidos.
Ao voltar da Índia, Martinez disse que, "na Índia, está renascendo a antiga tradição cristã, da qual é depositária e que a história faz remontar ao próprio apóstolo São Tomé".
Em sua opinião, "não há dúvida de que está ocorrendo uma bênção especial de Deus em terras orientais, muitas vezes atormentadas pelo radicalismo de faixas religiosas isoladas: demonstra-o o impressionante número de vocações sacerdotais e religiosas, juntamente com as dos missionários leigos, que tornam bela e fecunda a Igreja, mesmo pagando o preço do martírio".
A Conferência teve lugar no campus universitário de Ernakulam, transformado, para a ocasião, em uma "fortaleza do Espírito". Foram 20.246 participantes, procedentes de 24 países de quatro continentes: Arábia Saudita, Austrália, Áustria, Bahrein, Bangladesh, Butão, Camboja, Canadá, Emirados Árabes Unidos, Alemanha, Índia, Itália, Kuwait, Malásia, Nova Zelândia, Omã, Qatar, Reino Unido, Singapura, Sri Lanka, Estados Unidos, Suíça, Tailândia e Uganda.
Entre os participantes, estavam: 1 cardeal, 6 arcebispos, 17 bispos, 794 sacerdotes e religiosos, 118 seminaristas e 977 religiosas. Cerca de 800 voluntários prestaram serviços de acolhimento, logística e segurança.
A RNS é um movimento eclesial que, na Itália, tem mais de 200 mil membros, reunidos em mais de 1.900 grupos e comunidades.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Noticias da França

Notícias
 
11/1/2011 - 06h30
Presidente da França denuncia plano de extermínio de cristãos no Oriente Médio
 
O presidente Sarkozy fala a líderes religosos em evento na França; ele denunciou plano para exterminar cristãos  
FRANÇA - O presidente francês, Nicolas Sarkozy, declarou sexta-feira (7) que não admite "o que lembra cada vez mais um plano particularmente perverso de purificação religiosa" no Oriente Médio, após a série de violentos ataques contra a comunidade cristã da região.

- Não podemos admitir e, portanto, facilitar [esta situação].

Nicolas Sarkozy falou sobre o assunto durante solenidade de cumprimentos aos líderes religiosos do país, por ocasião do Natal ortodoxo. O evento teve a presença do representante da Igreja Copta na França, o padre Girguis Lucas, pároco de Châtenay-Malabry, perto de Paris.

Os ministros do Interior (igualmente encarregado dos Cultos), Brice Hortefeux, e de Relações Exteriores, Michèle Alliot-Marie, também estavam presentes.

O presidente francês citou o dispositivo de segurança implementado durante o Natal copta.

- As ameaças que visaram, há alguns dias, as igrejas coptas da França são inadmissíveis. E eu pedi ao governo que levasse isso a sério.

Os coptas ortodoxos, bem como toda a Igreja Ortodoxa, festejam o Natal nesta sexta-feira, seguindo o calendário juliano.

Presidente condena massacres no Iraque e no Egito

O presidente francês condenou em particular os massacres nas igrejas de Badgá (46 mortos, em 31 de outubro) e de Alexandria, no Egito (21 mortos, em 31 de dezembro).

Ele igualmente mencionou o caso de uma cristã paquistanesa, Asia Bibi, condenada à morte por blasfêmia.

- A comunidade muçulmana da França foi a primeira a demonstrar seu horror pelos crimes cometidos em nome do Islã.

Sarkozy prestou homenagem ao reitor da Grande Mesquita de Paris, Dalil Boubakeur, e ao presidente do Conselho francês do culto muçulmano (CFCM) Mohamed Moussaoui, por suas condenações aos acontecimentos.

- O Islã nada tem a ver com a face hedionda desses loucos de Deus que matam tanto cristãos como judeus, sunitas como xiitas. O terrorismo fundamentalista mata também muçulmanos.

O presidente também lembrou os princípios laicos na república francesa: “o direito de crer ou não, de praticar a religião de sua escolha, a dos seus ancestrais ou a adquirida por conversão”.

PAISES PERSEGUIDOS CLASSIFICAÇÃO 2011 - CLIQUE PARA AMPLIAR

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Trabalho evangelístico de Silvículas

Evangelização dos índios guaranis

Pr. Paulo Cézar Tupã Mirim


Estima-se que na chegada dos primeiros colonizadores, no ano de 1500, havia cerca de mil tribos indígenas espalhadas por todo o território brasileiro. Calcula-se que havia mais de dois milhões de índios que compunham essas tribos, o que significa uma população quase quatro vezes superior à população existente em Portugal na época.
Hoje já se passaram quinhentos e sete anos do descobrimento do Brasil e as tribos existentes se resumem em cerca de duzentas e vinte espalhadas por todo o Brasil, somando-se uma população de cerca de duzentos e vinte e sete mil índios. Esse número representa bem menos que 1% da população total do nosso país. Os índios, na medida das suas forças, lutaram bravamente (brava gente brasileira) contra os colonizadores portugueses que queriam tomar as suas terras e acabar com a sua liberdade. A reação indígena, porém, foi sufocada pelas armas de fogo dos colonizadores. Cruelmente, a pólvora do homem branco massacrou o heroísmo indígena de arco e flecha.

Essas nações indígenas foram classificadas, de acordo com a língua que falavam, em quatro grandes grupos:

Os Tupis: que habitavam o litoral brasileiro, principalmente dos estados do Rio de Janeiro, Bahia, Maranhão e do Pará;
Os Nuaruaques: que habitavam a Ilha de Marajó, parte da Amazônia e o estado de Mato Grosso;
Os Caraíbas: que habitavam a região amazônica;
Os Tapuias ou Jês: que habitavam o interior do Brasil Central.

O povo guarani divide-se em três subgrupos:

1) Os guaranis Nhandeva: Ocupam território mais ao sul, em áreas limítrofes do Mato Grosso, Paraná e Paraguai e, ainda, no interior e litoral de São Paulo.
2) Os guaranis Kaiwá: Estão distribuídos num território que ocupa a região fronteiriça no Mato Grosso do Sul e no Paraguai Oriental.
3) Os guaranis Mbyá: Ocupam território localizado na parte central do Paraguai Oriental o qual se estende, hoje, pelo Norte de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso, Pará e Espírito Santo.
Como já vimos o povo guarani, que fala uma língua que tem origem no tupi, e que fez frente na batalha contra os colonizadores, continua habitando grande parte do litoral e vários estados brasileiros. São cerca de trinta mil índios guaranis vivendo em território brasileiro. Temos aproximadamente cinco mil índios guaranis morando no estado de São Paulo. São cerca de vinte aldeias. Quatorze delas estão ao longo do litoral paulista e sete mais próximas da capital. Três dessas aldeias estão praticamente dentro da Grande São Paulo: Aldeia Morro da Saudade – Santo Amaro; Aldeia Krukutu – Santo amaro; Aldeia do Jaraguá – Jaraguá (este último grupo vive em condições de favelados, morando em barracos de lona plástica).
Aldeia Rio Silveira – Boracéia
Aqui vivem cerca de trezentos e cinqüenta a quatrocentos índios. Moram em casas que são chamadas de ocas de primeiro mundo, que foram construídas pelo governo estadual em parceria com a prefeitura municipal de São Sebastião. São cerca de sessenta casas que foram construídas através desse projeto. Essas casas possuem água encanada, luz elétrica, banheiros com chuveiro, vaso sanitário e pia.
Na aldeia, temos uma escola que foi construída pelo governo do estado em parceria com a prefeitura municipal de Bertioga, pois a aldeia fica entre os dois municípios. Já temos alguns índios que estão fazendo pedagogia na USP, entre eles o vice-diretor da escola.
Temos uma enfermaria onde os índios são atendidos quando estão doentes. Na área da saúde os índios recebem a ajuda da FUNASA (Fundação Nacional de Saúde).

Missão Batista na Boracéia

O trabalho existe há sete anos e recebe o apoio da Junta de Missões Nacionais e Estaduais, Associação Batista do Cone Leste de São Paulo, Igreja Batista do Jardim Satélite – São José dos Campos.

Área de atuação:

1) Assistência Social: Temos feito distribuição de roupas, remédios, calçados, comidas etc. (que nos são enviados pelas igrejas batistas)
2) Lingüística: Já estamos a vinte e dois anos estudando a língua guarani do dialeto Mbyá. O nosso objetivo é comunicar o evangelho na própria língua do povo guarani.
3) Cultura: Também temos nos dedicado todos esses vinte e dois anos para conhecer a vida cultural dos índios guarani. Queremos apresentar o evangelho para esse povo dentro do seu contexto lingüístico e cultural.
4) Evangelização: Já temos uma família sendo discipulada e cremos que em breve teremos uma farta colheita por aqui entre os guaranis.
Contamos com as suas preciosas orações por mim, Pr. Paulo Cezar e pela minha família.
Por melhor sustento para investirmos na obra.
Pela nossa filha que está estudando no Seminário Palavra da Vida em Atibaia (por sustento).

Autor: Há mais de vinte e dois anos trabalhando com os índios; no momento escreve dicionário em Guarani para auxiliar na evangelização.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

1º Culto Missionário 2011 em Petrópolis - Veja o que será dito

Porque JANELA POTIGUAR?

A China está dentro da Janela 10/40, e nem por isso deixa de ser chamada de Segunda maior comunidade evangélica do mundo, depois dos EUA, com 70 milhões de evangélicos. O Brasil fica em segundo lugar. Já no nosso quadro(Janela Potiguar) a análise é pelo percentual de habitantes e condição de sobrevivência. Observando esses detalhes não somos muito diferente de algumas localidades na Janela 10/40. Temos uma comunidade carente de Deus no Rio Grande do Norte. Apenas 5,9% de seus habitantes “reconhecem a Jesus Cristo, o Nazareno, como Salvador”. Saiba porque usamos a adaptação do nome Janela 10/40 para Janela Potiguar:

Dos 222 municípios brasileiros menos evangelizados 15% estão na “Janela Potiguar” . Um numero equivalente a 31 municípios com menos de 1% de Cristãos evangélicos( IBGE/CPR-RN). A saber:

· Água Nova
· Caiçara do Norte
· Carnauba dos Dantas
· Carnaubais
· Cerro Cora
· Cruzeta
· Equador
· Fernando Pedrosa
· Francisco Dantas
· Ipueira
· Jardim de Piranhas
· Jardim do Seridó
· Jucurutu
· Lagoa de Pedras
· Lagoa Salgada
· Major Sales
· Messias Targino
· Monte das Gameleiras
· Parau
· Parazinho
· Porto do Mangue
· Presidente Juscelino
· Rafael Fernandes
· Riacho da Cruz
· Rodolfo Fernandes
· Ruy Barbosa
· Santa Maria
· Santana do Matos
· Santana do Seridó
· São Bento do Trairi
· São José do Serido
  •  Mais de 2,1 milhões de potiguares praticam um “Cristianismo” dotado com “Paganismo”. São adoradores de Galo, Padres, Santos, Pedras e outros seres inanimados. Prática não muito diferente dos hinduístas na Janela 10/40 e 35/45(IBGE).
  • 81.827 norte-rio-grandenses declaram não fazer parte de nenhuma religião. Um número bem próximo da quantidade total dos evangélicos no estado.
  • 46% dos potiguares são “Indigentes”, 1,3 milhão de pessoas vivem em estado de privação alimentar( sem seca!) ou no linear da sobrevivência biológica(IDEC/IPEA). Excluindo Natal, ou seja, considerando-se apenas o interior do estado, esse índice atinge 52%, em média(IDEC/1997).
  •  74,8% dos potiguares residem em domicílios com esgoto inadequado.
  • De cada 1000(Mil) crianças que nascem vivas, 88( oitenta e oito) morrem antes de completar um ano(IDEC-1995).
  • 7,79% dos norte-rio-grandenses vivem em estado de miséria com uma renda mensal inferior a R$ 80,00(Oitenta reais). Se a distribuição de renda do Brasil é uma das piores do Planeta, a do Rio Grande do Norte está entre as piores do território nacional(IDEC/1997).

    Quando em nossas igrejas realizamos culto de missões, só conseguimos lembrar da miséria da África, da idolatria da Índia, do radicalismo do Islamismo e do materialismo dos países ricos. Porem vamos parar um pouco e pensar na nossa casa( Brasil, Rio Grande do Norte). Precisamos trabalhar intensamente nossa região nordeste, como também nosso estado, da mesma forma que enfatizamos a Janela 10/40 e 45/35. Pois só conseguiremos ganhar o mundo quando ganharmos a “Janela Doméstica” para Cristo! O que ainda podemos ver é a...




PERSEGUIÇÃO NO IRÃ

Bandeira do IrãEm terceiro lugar na intolerância religiosa aos cristãos, está o IRÃ. O islamismo é a religião oficial do Irã, e todas as leis e regulamentações são consistentes com a interpretação oficial da lei sharia. Embora os cristãos sejam uma minoria religiosa reconhecida que tem a liberdade religiosa garantida, eles relatam prisões, assédio e discriminação por causa da fé. Permite-se que a igreja armênia e a assíria ensinem os irmãos do campo na língua deles, mas é proibido ministrar para ex-mulçumanos (na língua farsi).Sob as severas leis iranianas de apostasia, qualquer mulçumano que deixe o islamismo e abrace outra religião enfrenta a pena de morte. O culto de muitas igrejas é monitorado pela polícia secreta. Os cristãos que são ativos nas igrejas ou no movimento dos grupos de células são pressionados. Eles são interrogados, detidos e, às vezes, presos e espancados.
Indivíduos cristãos são oprimidos pela sociedade e pressionados pelas autoridades. Eles têm dificuldade em encontrar e manter um emprego e são despedidos com facilidade quando se torna conhecido que são cristãos. Também em 2007, os líderes de igrejas domésticas e cristãos ex-mulçumanos foram presos e interrogados por exercer atividades religiosas na privacidade de sua casa.
Fonte do texto acima: Portas Abertas
http://www.portasabertas.org.br/
Localização: O Irã está localizado no Sudoeste da Ásia entre o mar Cáspio e o golfo Pérsico.
Extensão territorial: A área territorial total ocupada pelo Irã é 1.648.196km².
Relevo: O Irã é considerado um país montanhoso pelo fato de aproximadamente 90% do seu território estar situado em um planalto e mais da metade do país ser coberto por montanhas. O ponto culminante é a Montanha Damavand com 5. 671 m.
Clima: Na maior parte do país predomina o clima árido subtropical e tropical de altitude na região de Zagros.
Vegetação: Tem uma área florestal com 15 mil km². Nas áreas desérticas e semidesérticas predomina a vegetação xerófita (adaptada à seca). A flora só é abundante na região do mar Cáspio e nos vales dos rios.
Hidrografia: Os poucos cursos de água existentes no planalto se perderam nos pântanos salgados. O Irã tem apenas três rios importantes: O Atrak, o Safid e o Kurum (navegável).
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Aspectos Socioeconômicos
População: Existe 69.800.000 habitantes no Irã. Os Iranianos representam 66% da população, os azeris 20%, curdos formam 5%, já os árabes 4%, os lures 1% e outros representam 4%. A língua oficial é o persa, mas também se fala turco, curdo e árabe. Religião: Os adeptos do islamismo são 95,6% outras religiões 4,1% e os sem religião formam 0,3%. População urbana representa 61%, enquanto 39% é a população rural.
Economia: O PIB do Irã é de US$ 108,2 bilhões e maior parte desse valor é arrecadada com a exploração do petróleo, o país é o segundo maior produtor da região atrás da Arábia Saudita. Além disso, O Irã é conhecido pela qualidade de seus tapetes e do caviar. A moeda iraniana é o rial iraniano. 21,1 milhões de pessoas representam à força de trabalho. Na Agricultura o trigo e a cevada se destacam; indústria: têxtil, alimentícia e equipamentos de transporte. A pesca também se destaca. Na Pecuária, ocorre a criação de ovinos e caprinos.
Condição social: A expectativa de vida é em média 69,5 anos. A mortalidade infantil chega a 35 por mil nascidos vivos. Os analfabetos chegam a 23,1% da população. A renda per capta é de US$ 1.650. O IDH do Irã é de 0,709.

População: Existe 69.800.000 habitantes no Irã. Os Iranianos representam 66% da população, os azeris 20%, curdos formam 5%, já os árabes 4%, os lures 1% e outros representam 4%. A língua oficial é o persa, mas também se fala turco, curdo e árabe. Religião: Os adeptos do islamismo são 95,6% outras religiões 4,1% e os sem religião formam 0,3%. População urbana representa 61%, enquanto 39% é a população rural.
Economia: O PIB do Irã é de US$ 108,2 bilhões e maior parte desse valor é arrecadada com a exploração do petróleo, o país é o segundo maior produtor da região atrás da Arábia Saudita. Além disso, O Irã é conhecido pela qualidade de seus tapetes e do caviar. A moeda iraniana é o rial iraniano. 21,1 milhões de pessoas representam à força de trabalho. Na Agricultura o trigo e a cevada se destacam; indústria: têxtil, alimentícia e equipamentos de transporte. A pesca também se destaca. Na Pecuária, ocorre a criação de ovinos e caprinos.
Condição social: A expectativa de vida é em média 69,5 anos. A mortalidade infantil chega a 35 por mil nascidos vivos. Os analfabetos chegam a 23,1% da população. A renda per capta é de US$ 1.650. O IDH do Irã é de 0,709.
Ocupado nas duas guerras mundiais por britânicos e russos, o Irã conseguiu manter-se como país independente. Sua principal riqueza é o petróleo, do qual é um dos maiores produtores mundiais.
O Irã (chamado, no Ocidente, Pérsia até 1935) está situado no sudoeste da Ásia. Tem uma superfície de 1.638.057km2 e limita-se ao norte com a Armênia, o Azerbaijão, o mar Cáspio e o Turcomenistão; a leste, com o Paquistão e Afeganistão; ao sul com o golfo Pérsico e o golfo de Omã; e a oeste com a Turquia e o Iraque. Seu território inclui uma dezena de ilhas no golfo Pérsico.
Geografia: O território iraniano constitui-se de um planalto de 1.200m de altitude média, com uma depressão na parte central e alinhamentos montanhosos nas bordas dispostos em linhas paralelas. O planalto forma um triângulo situado entre a depressão do mar Cáspio ao norte e o golfo Pérsico ao sul. Na borda setentrional sucedem-se as cadeias de montanhas de Hindu Kush e Elburz e os montes da Armênia. Nesse arco montanhoso localiza-se o pico vulcânico Demavend, com 5.612m de altitude. Os montes Ocidentais ou Zagros se estendem de noroeste a sudeste, formando um grande arco desde a fronteira turca até as proximidades do Paquistão.
O clima varia do subtropical ao continental frio e o subpolar, em conseqüência de sua situação e de seu relevo. O vasto planalto apresenta condições climáticas semi-áridas e desérticas. As altas montanhas têm invernos muito rigorosos, em contraste com a planície do mar Cáspio, de clima ameno e úmido. Os poucos cursos d’água existentes no planalto se perdem nos pântanos salgados. O Irã tem apenas três rios importantes: o Atrak, o Safid e o Karun, este último navegável.
Apenas dez por cento do território iraniano são cobertos de florestas. Nas áreas desérticas e semidesérticas predomina a vegetação xerófita (adaptada à seca) ou não existe vegetação alguma. A flora só é abundante na região do mar Cáspio e nos vales dos rios. A fauna selvagem inclui lobos, raposas, leopardos, linces, gazelas e javalis.
População
O país caracteriza-se pela diversidade étnica e cultural. Metade da população descende de tribos arianas ou indo-européias, cuja origem se perde na pré-história, e fala o farsi (persa). Os curdos, que representam apenas cinco por cento dos habitantes, vivem nas montanhas ocidentais, conservam seu próprio idioma e têm resistido durante séculos a todas as tentativas de assimilação. Nas montanhas ocidentais também se encontram os luris e os bakhtaris, que falam o luri, dialeto persa, e em conjunto formam dez por cento da população do Irã. Talvez a proporção étnica dos turcos seja pequena, mas uma quarta parte da população fala o turco, em conseqüência da prolongada dominação otomana no norte da Pérsia.
Os armênios concentrados em Teerã, Isfahan e Azerbaijão — província do Irã que tem o mesmo nome do país vizinho — conservaram a identidade lingüística indo-européia. Os semitas (árabes, sírios e judeus) constituem uma pequena minoria.
A população do Irã é extremamente jovem. A densidade demográfica, muito baixa em média, é alta no Azerbaijão, na região do Cáspio, na capital, nos vales férteis das montanhas e nos oásis. Muitas zonas do país são totalmente desabitadas. As cidades mais importantes, além da capital, Teerã, são Isfahan, Mashad, Shiraz e Ahvaz. Uma porcentagem relativamente importante da população é nômade.
Economia
A economia do Irã baseia-se no petróleo e numa agricultura rudimentar. Todos os bancos privados e companhias de seguros foram nacionalizados em 1979. A direção da economia está sujeita aos critérios determinados pelo conselho dos guardiães, inspirado na mais rigorosa ortodoxia do Alcorão, livro sagrado do Islã. A economia divide-se em três setores: o público, que compreende as principais indústrias, bancos, seguros, comunicações e comércio exterior; o cooperativo, que abrange a produção e distribuição de bens e serviços; e o privado, com atividades complementares aos dois anteriores.
Agricultura e pecuária.
A agricultura tem baixa produtividade em relação à do mundo ocidental e, embora ocupe a maioria da população ativa, só proporciona uma pequena parte do produto interno bruto. Os terrenos cultiváveis se destinam, sobretudo à produção de cereais, batatas e frutas. O gado ovino é o mais numeroso, seguido do caprino e bovino. A pesca é importante, tanto para o consumo interno como para a exportação. O caviar iraniano é mundialmente conhecido.
Energia e mineração.
O petróleo e o gás natural são os principais recursos iranianos, e suas reservas conhecidas se contam entre as mais importantes do mundo. A produção e a exploração se concentram no sudeste, embora também existam jazidas em Qum, Kavir-i Lut e na plataforma submarina do golfo Pérsico. Em 1973 o governo nacionalizou a indústria do petróleo e pôs suas instalações e operações sob o controle da Companhia Petroleira Nacional Iraniana, que em 1979 começou a vender diretamente a todo tipo de comprador, fosse país ou empresa privada. O gás natural se encontra no sul, nas montanhas de Elburz e em Khorasan.
A indústria petroquímica, concentrada no sul, expandiu-se rapidamente depois da revolução islâmica. A principal é a de Bandar-i Khomeini (anterior Bandar-i Shapur). Os demais recursos minerais (carvão, chumbo, cobre e minério de ferro) são pouco explorados em virtude do predomínio do petróleo.
Indústria e comércio.
A atividade industrial se desenvolveu especialmente a partir de 1954, graças aos recursos derivados do petróleo. Os principais produtos industriais são tecidos, máquinas, produtos químicos, ferro e aço.
A exportação de petróleo e seus derivados constitui a mais importante fonte de recursos. Exportam-se também tapetes, algodão, frutos, tecidos, minerais, produtos químicos e caviar. As importações consistem em equipamentos industriais e para transporte, produtos manufaturados em geral e alimentos. A partir da revolução de 1979, que alterou tradicionais laços comerciais com os Estados Unidos, os principais fornecedores do Irã passaram a ser os países da Comunidade Européia.
Transportes. O transporte aéreo e marítimo é insuficiente. O transporte rodoviário é o mais usado para deslocamento de pessoas e mercadorias. Os portos do golfo Pérsico servem fundamentalmente para o escoamento do petróleo e os do mar Cáspio para o comércio com os países asiáticos.
História
O planalto iraniano foi povoado no paleolítico, cerca de cem mil anos antes da era cristã. A primeira civilização conhecida, entre o quarto e o terceiro milênios a.C., foi a dos elamitas do Khuzestão, que travaram guerras contínuas com babilônios e assírios, até serem derrotados por estes em 639 a.C. No segundo milênio surgiram no oeste do Irã grupos isolados de língua indo-européia, que na idade do ferro (1300-550 a.C.) converteram-se na força dominante do país e ficaram conhecidos como medos e persas.
Sob a dinastia aquemênida, o império persa se estendeu entre a Índia e o Mediterrâneo (século V a.C.). As guerras com a Grécia terminaram com a conquista da Pérsia por Alexandre o Grande da Macedônia, entre 336 e 330. A civilização grega foi assim introduzida na Ásia ocidental.
Depois da morte de Alexandre, a Pérsia ficou sob o domínio de um de seus generais, Seleuco, que deu início à dinastia dos selêucidas. Simultaneamente, a pressão de tribos arianas procedentes do leste da Ásia reforçou a influência dos partos, que estabeleceram seu domínio sobre grande parte do país. No ano 226 da era cristã, estabeleceu-se a dinastia dos sassânidas, que difundiu amplamente a religião de Zoroastro. Em 651 os árabes conquistaram a Pérsia e introduziram a religião islâmica, que marcaria toda a história posterior do país.
Irã muçulmano.
A invasão árabe não só representou para o Irã uma ruptura com o passado, como também afetou toda a Ásia ocidental, progressivamente conquistada para a civilização muçulmana. O Irã recuperou a independência em relação ao califado árabe em 750, quando Abu al-Abas, descendente de Maomé, derrotou os omíadas e se proclamou califa, estabelecendo a dinastia abássida, com a capital em Bagdá. O novo califado recebeu forte influência dos persas.
A invasão dos mongóis, que devastaram o país entre os séculos XIII e XIV, não conseguiu destruir a continuidade do estado persa muçulmano, que alcançou grande prosperidade, com a dinastia sefévida, entre 1502 e 1736. No século XIX, o Irã perdeu o Cáucaso, cedido à Rússia depois da guerra de 1813, e seu território se tornou presa cobiçada tanto por ingleses quanto por russos.
O descontentamento popular gerado por concessões feitas pelo governo aos europeus desencadeou as revoltas do fumo, que obrigaram o xá (imperador) a outorgar a primeira constituição do país em 1906, redigida pela Assembléia Nacional Consultiva (Majlis), que pouco depois, em 1908, foi destituída com ajuda da Brigada Persa dos Cossacos. Nesse mesmo ano, descobriram-se as jazidas de petróleo, fato decisivo para a futura história política e econômica do país.
Durante a primeira guerra mundial, os exércitos russo e britânico ocuparam parcialmente o país. Em 1921, depois da saída dos exércitos estrangeiros, houve uma rebelião da brigada cossaca que levou ao poder o general Reza Khan.
Dinastia Pahlevi. Em 1925 o Majlis, que tinha sido restaurado antes da primeira guerra mundial, depôs o último xá da dinastia Qadjar e transferiu a soberania a Reza Khan, que iniciou a última dinastia do Irã, a Pahlevi. O xá Reza adotou reformas que libertaram o país das interferências políticas estrangeiras, melhoraram a economia e aliviaram a situação da mulher.
Em 1935 o governo iraniano solicitou aos governos estrangeiros que passassem a chamar o país pelo nome de Irã e não mais por Pérsia, como as nações ocidentais o designavam (seus habitantes, porém, sempre deram ao país o nome de Irã).
A simpatia do xá pelos alemães levou à ocupação do país por soviéticos e britânicos em 1941. O xá Reza viu-se obrigado a abandonar o Irã e abdicar em favor do filho, Mohamed Reza Pahlevi.
Depois de um período turbulento, marcado pela nacionalização do petróleo em 1951, obra do primeiro-ministro Mohamed Mossadegh, o xá conseguiu realizar a chamada revolução branca, destinada a conseguir uma melhor distribuição das terras, erradicação do analfabetismo, secularização da educação, melhora das comunicações e maiores direitos para as mulheres.
Na política exterior, os objetivos foram o apoio às Nações Unidas e à coexistência pacífica e o estabelecimento de relações culturais com a Europa oriental, a União Soviética, a França, a República Federal da Alemanha e a Escandinávia. O principal aliado nesse período foram os Estados Unidos. Os vultosos recursos provenientes da exportação de petróleo foram empregados, em parte, numa industrialização rápida, porém mal controlada e coordenada, que favoreceu a inflação e a corrupção administrativa.
República islâmica. A crise econômica e a política ocidentalizante do xá alimentou a oposição dos mujtahids (“cruzados”), ativistas religiosos dirigidos do exílio pelo aiatolá Ruhollah Khomeini. Diante da pressão popular, o xá deixou o Irã em 16 de janeiro de 1979 e pouco depois, em 1º de abril, Khomeini declarou a república islâmica. Sua política se caracterizou pela supressão de todas as medidas pró-ocidentais anteriores, a aplicação estrita da lei do Alcorão, a abolição das medidas que favoreciam a situação da mulher, a execução de oficiais e simpatizantes do antigo regime, a ruptura das relações com os Estados Unidos e a perseguição aos comunistas como inimigos de Deus.
Em setembro de 1980, o governo do Iraque ordenou a invasão da província iraniana do Khuzistão, dando início a uma guerra em que os dois países consumiram grande parte dos recursos provenientes do petróleo e causou milhões de baixas em ambos os países. Um cessar-fogo suspendeu as hostilidades em 1988.
O aiatolá Khomeini morreu em 1989. Ali Khamenei foi eleito para o cargo de supremo dirigente religioso, mas sem contar com o fanático apoio das massas que haviam sido dominadas por Khomeini. Ali Akbar Hashemi Rafsanjani, eleito presidente nesse mesmo ano, adotou uma política mais moderada.
Instituições políticas
O Irã é uma república islâmica regida por um presidente, um conselho de ministros, uma câmara legislativa (Majlis) e um poder judiciário. Todos os poderes estão sujeitos à autoridade suprema do líder religioso islâmico. Os 270 membros dos Majlis são eleitos, em votação secreta, para um período de quatro anos.
Um “conselho de guardiães” de 12 membros determina a constitucionalidade das leis aprovadas pelos Majlis e sua adequação aos princípios islâmicos. O presidente é eleito por um período de quatro anos e designa os ministros, que devem ser aprovados em assembléia. O país se divide em 24 províncias (ostans). Desempenham um papel fundamental os guardiães da revolução, principal corpo militar do país.
Sociedade
O crescimento das cidades criou problemas habitacionais que se agravaram com os bombardeios iraquianos durante a guerra Irã-Iraque, quando o governo concentrou seus esforços na ajuda aos pobres, com o fim de frear o descontentamento popular.
As condições sanitárias melhoraram bastante após a segunda guerra mundial. Em 1964 a varíola foi erradicada e doenças como a peste e a malária foram controladas. A cólera, que se acreditava dominada, ressurgiu em 1970, mas foi rapidamente debelada. No entanto, as instalações sanitárias são inadequadas e não existem médicos e pessoal auxiliar treinado suficientemente, sobretudo nas zonas rurais.
A educação obrigatória foi estabelecida em 1943. Todas as escolas e universidades obedecem ao sistema religioso islâmico, com exceção de pequeno número de estabelecimentos de ensino particulares mantidos por grupos minoritários. Em 1934 inaugurou-se a Universidade de Teerã, a que se seguiram outras, assim como proliferaram os institutos técnicos.
O princípio estrutural da sociedade iraniana é o parentesco patrilinear, ou seja, o parentesco é determinado pela linhagem masculina. Os homens detêm a autoridade formal, os direitos de propriedade e de herança.
A maioria dos iranianos professa o islamismo, religião oficial do estado, e pertence sobretudo à seita xiita. Os curdos, turcos e parte dos árabes pertencem ao ramo sunita. As principais religiões minoritárias são o zoroastrismo, o judaísmo e o cristianismo. Dentre os cristãos, o grupo principal é de armênios ortodoxos. A tolerância religiosa, uma das características da monarquia, foi substituída pelo fanatismo sectário depois da revolução islâmica de 1979.
Cultura
A vida cultural do Irã moderno é dominada pelos fundamentos do islamismo xiita. O martírio de Hussain ibn Ali no ano 680 em Karbala, no Iraque, tornou-se ponto de partida para a criação da consciência nacional. A comemoração do “martírio de Karbala” impregnou profundamente todas as manifestações culturais persas. O tema é encontrado com freqüência em tapetes, na literatura e na poesia.
A modernização da literatura iraniana se deve ao erudito Mohamed Qazvini, que no princípio do século XX recuperou e editou numerosos manuscritos persas medievais.
O primeiro grande poeta do século XX foi Mohamed Taqi Bahar. O prosador Mohamed Ali Djamal-zadeh satirizou a sociedade persa, enquanto Mohamed Hijazi denunciou a corrupção política e burocrática das grandes cidades do Irã moderno. A novela Mardi dar gafas (1945; O homem da prisão), de Sadegh Tchubak, é exemplo perfeito do pessimismo desesperado de um grupo de escritores iranianos.
Tanto a pintura como a escultura e a música têm sofrido sérios obstáculos para seu desenvolvimento, em conseqüência da interpretação restritiva, pelos xiitas, dos preceitos do Alcorão.
Fonte das informações geográficas e da imagem acima: Portal Brasil Escola
www.brasilescola.com

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

IGREJA PERSEGUIDA - 2º LUGAR

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Arábia Saudita

Circundada pelo Mar Vermelho e pelo Golfo Pérsico, a Arábia Saudita está localizada no coração do Oriente Médio e possui fronteiras com sete países. Grande parte de seu território é desértico, com a presença de alguns poucos oásis. A maioria dos sauditas vive em grandes cidades, tais como Riad (sede do reinado), Jidá (onde se localiza o mais importante porto do país), Meca (o coração do islã, para onde todos os muçulmanos do mundo devem peregrinar pelo menos uma vez na vida), Medina (cidade sagrada e centro cultural) e Ad Damman (produtora de petróleo).

História
Acredita-se que a Arábia Saudita era o lar original de alguns povos bíblicos, como os cananeus e os amorreus. Muitos impérios antigos dominaram o território saudita nos períodos anteriores ao nascimento de Cristo. Alexandre, o Grande, tinha planos de conquistar a região, mas morreu antes de realizá-los. O primeiro grande acontecimento que marcou a Arábia Saudita foi o nascimento de Maomé, em 570. Por seu intermédio, o islã foi fundado no século VII e, desde então, as batalhas políticas e históricas ocorridas no país ficaram restritas às várias vertentes islâmicas lutando pelo poder.
Treze séculos mais tarde, em 1938, a cultura e a economia do país não eram muito diferentes dos tempos de Maomé. O povo seguia o islamismo, enquanto camelos e tendas ocupavam os desertos. No entanto, naquele ano, o primeiro reservatório de petróleo foi descoberto e o país iniciou um amplo programa de modernização.
Desde então, o reino da Arábia Saudita tem procurado caminhar sobre uma frágil linha entre o relacionamento com o mundo exterior e o isolamento para preservar a pureza da fé islâmica. Atualmente, o país continua sendo governado por uma monarquia baseada na sharia, a lei islâmica. Em março de 1992, uma série de decretos reais criou o primeiro código de direitos do país. Não há poder legislativo e as leis são estabelecidas pelo rei e por seus ministros.
População
Há aproximadamente 7 milhões de estrangeiros trabalhando no país: 1,4 milhão de indianos, um milhão de bengaleses, 900 mil paquistaneses, 800 mil filipinos, 750 mil egípcios, 250 mil palestinos, 150 mil libaneses, 130 mil cingaleses, 40 mil eritreus e 25 mil norte-americanos.
Imigrantes do Sul e Sudeste Asiático são, em particular, sujeitados a condições de trabalho que constituem servidão. São submetidos a abusos físicos e sexuais, e não recebem seus salários. Os empregadores geralmente se apossam do passaporte desses imigrantes, restringindo-lhes a mobilidade e a capacidade de deixarem o país. Os empregados domésticos são mais vulneráveis, pois ficam confinados nas casas em que trabalham, impossibilitados de procurar ajuda.
Religião
Entre os estrangeiros há muçulmanos, cristãos, hindus e budistas. Cerca de 90% da comunidade filipina é cristã.
O islamismo é praticado por 100% da população saudita. Embora haja minorias de outras vertentes, a grande maioria segue a tradição sunita. O sistema legal do país é baseado em uma interpretação própria da sharia. O islamismo é a religião oficial, e a lei requer que todos os cidadãos sejam muçulmanos.
A Arábia Saudita é o coração do islã e abriga as mais sagradas localidades islâmicas. Quase um milhão de peregrinos acorre ao país todos os anos. As sedes de algumas das mais importantes organizações internacionais islâmicas encontram-se no país, com destaque para a Liga Islâmica Mundial, responsável pela divulgação e expansão do islã pelo mundo por meio de missões, apoio financeiro e radiodifusão.
Governo
O rei Abdullah bin Abdel Aziz al-Saud anunciou amplas reformas na estrutura administrativa e judicial do reino.1 Uma delas foi a nomeação inédita de uma mulher para ocupar um ministério, em 2009. Noura bint Mohammed bin Musaid al-Fayez assumiu o cargo de vice-ministro da Educação Feminina.
O rei também destitui de cargos de confianças pessoas notórias por sua visão conservadora.
Na Arábia Saudita, os jornais são criados por decreto real. Jornais árabes estrangeiros são submetidos à censura e então circulam. Eles têm de seguir o exemplo da agência de notícias estatal no que diz respeito à publicação de histórias ou assuntos delicados.
Estações de rádio e TV particulares não podem operar dentro do território saudita. Mesmo assim, a nação representa uma audiência importante para estações árabes transmitidas via satélite.
O governo tem investido muito em sistemas de segurança para bloquear o acesso de usuários a sites da internet considerados ofensivos.
Economia
A Arábia Saudita detém mais de 25% das reservas de petróleo do mundo.
Os últimos cinco anos de alta no preço do petróleo criaram amplas reservas financeiras neste país. Entretanto, com a crise econômica global e a queda do preço do petróleo, acredita-se que o crescimento da Arábia Saudita em 2009 será menor.
De acordo com a tradição, o apóstolo Barnabé foi o primeiro a levar o evangelho à Arábia Saudita. Quando o islamismo chegou à região, já havia uma grande população de cristãos que auxiliou Maomé durante o seu exílio. Quando o islamismo assumiu o controle, no século VII, todos os cristãos foram expulsos. Desde então, nenhuma missão foi autorizada a entrar no país.
Atualmente, a maioria dos cristãos no território saudita é constituída de estrangeiros que vivem e trabalham nas bases militares ou para as companhias de petróleo. Há um pequeno grupo de cristãos sauditas não declarados, vivendo sob constante temor de serem descobertos, presos e executados. Eles encaram os novos convertidos não com júbilo, mas com medo e suspeita. Essa atitude impede o crescimento da Igreja.
Há convertidos sauditas, mas é extremamente difícil se chegar a um número exato, pois não estão organizados em igrejas, nem em grupos domésticos.
A perseguição
O governo não reconhece legalmente a liberdade religiosa e nem lhe dá proteção. A prática pública de religiões não-muçulmanas é proibida. No que diz respeito à política pública, o governo afirma garantir e proteger os direitos de cultos privados para todos, incluindo não-muçulmanos que se reúnem em casas; no entanto, esse direito não é sempre respeitado na prática e não está definido na lei.
A Arábia Saudita é uma monarquia islâmica sem proteção legal à liberdade de religião. O islamismo é a religião oficial e a lei exige que todos os cidadãos sejam muçulmanos. De acordo com a sharia, a apostasia (abandono do islamismo) é considerada um crime punível com a morte se o acusado não se retratar.
O governo proíbe a prática pública de religiões não-muçulmanas. O governo reconhece o direito de cristãos estrangeiros cultuarem em particular. Entretanto, na prática ele nem sempre respeita este direito. As pessoas detidas pela prática do culto não-muçulmano quase sempre são deportadas pelas autoridades, algumas vezes, depois de longos períodos de detenção. Em alguns casos, são também sentenciadas a açoites antes da deportação.
Os cristãos que exercem sua fé de modo particular e discreto quase nunca são incomodados. Entretanto, há problemas quando cidadãos se queixam dos cultos realizados pelos vizinhos. Alguns alegam que informantes pagos pelas autoridades se infiltram em seus grupos cristãos particulares.
Os não-muçulmanos são rigorosamente proibidos de entrar na cidade sagrada de Meca; os que ultrapassam os limites podem ser mortos. Além disso, os cristãos da Arábia Saudita vivem sob constante risco, isso devido à atuação de radicais islâmicos que podem tentar assassinar os líderes das comunidades cristãs ou infiltrar informantes entre os membros das igrejas. O governo oferece uma recompensa equivalente a um ano de salário – um prêmio tentador para muitos – a qualquer pessoa que denunciar uma reunião cristã.
O governo não permite que clérigos não-muçulmanos entrem no país com o propósito de dirigir cultos, apesar de alguns o fazerem em segredo. Tais restrições tornam muito difícil para a maioria dos cristãos manter contato com clérigos e frequentar cultos.
O Comitê para Promoção da Virtude e Prevenção do Vício (comumente chamado de “polícia religiosa” ou mutawwa) é uma entidade governamental e seu presidente tem condição ministerial. A mutawwa tem autoridade para deter pessoas, não mais que 24 horas, por violação dos estritos padrões de vestuário e comportamento. Entretanto, às vezes ultrapassam esse limite antes de liberarem os detidos para a polícia.
O proselitismo e a distribuição de materiais não-muçulmanos, como Bíblias, são ilegais. As autoridades alfandegárias costumam abrir correspondências e carregamentos à procura de contrabando, incluindo materiais cristãos, como Bíblias e fitas de vídeo. Tais materiais estão sujeitos ao confisco, apesar das normas parecerem aplicar-se arbitrariamente.
O governo restringe a liberdade de expressão e de associação, e a imprensa exerce a autocensura com relação a assuntos delicados, como a liberdade de religião. Não há organizações não governamentais independentes que monitorem a liberdade religiosa. A linguagem ofensiva e discriminatória sobre cristãos é vista nos livros-texto das escolas públicas, nos sermões das mesquitas e nos artigos e comentários na imprensa.
Em agosto de 2008, Fatima al-Mutari, a filha de 26 anos de um clérigo muçulmano, foi assassinada por seu irmão em Buraydah, Arábia Saudita, depois que contou à família sobre sua conversão.
O contato de Fátima com outros cristãos era limitado a fóruns na internet e conversas telefônicas.
Motivos de oração
1. A Igreja sofre em função das relações pouco amistosas com o islamismo. Ore pelo retorno das boas relações entre os líderes islâmicos e os cristãos, o que permitiria a entrada de mais trabalhadores cristãos no país.
2. Os trabalhadores estrangeiros não podem realizar cultos. No entanto, realizam-se muitas reuniões secretas e clandestinas que o governo finge ignorar. Ore para que as reuniões realizadas por esses pequenos grupos continuem a ser toleradas e sejam uma fonte eficaz de testemunho e comunhão.
3. Os muçulmanos convertidos ao cristianismo são vítimas das piores punições. Um saudita convertido ao cristianismo é considerado um apóstata e pode ser punido com a pena de morte. O rei mantém uma polícia religiosa secreta extremamente comprometida com a manutenção da tradição islâmica. Os muçulmanos que se interessam pelo cristianismo enfrentam severas consequências, entre as quais a mais branda é o completo isolamento de familiares, amigos, colegas de trabalho e da própria sociedade. Ore e peça que Deus dê coragem aos novos convertidos, capacitando-os a enfrentar a perseguição pelo amor ao evangelho.
4. A Igreja não pode evangelizar. A literatura cristã é terminantemente proibida e visitantes não-muçulmanos não podem adentrar os limites da cidade sagrada de Meca sob pena de condenação à morte.
5. Asiáticos cristãos sofrem duras consequências por suas atividades. Cristãos filipinos, em particular, têm sido bem sucedidos em seus testemunhos. Eles chegam ao país para trabalhar em empregos humildes, como cozinheiros e empregados domésticos, e têm conseguido evangelizar seus empregadores com êxito. Ore pela segurança destes trabalhadores asiáticos e pelo sucesso de suas tentativas evangelísticas.
Fontes

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Coreia do Norte.

A partir de hoje, você acompanhará informações sobe a realidade dos 10 países onde há mais perseguição aos cristãos em todo mundo, conforme a classificação de países por perseguição em 2008, elaborada pela Portas Abertas. Assim, cada dia você poderá orar pelos nossos irmãos perseguidos.
1. Coréia do Norte
A Coréia do Norte está no topo da lista pela sexta vez consecutiva. O governo trata de forma dura todos os oponentes, incluindo as pessoas envolvidas em práticas religiosas. O culto à personalidade desenvolveu-se em torno do líder do país, Kim Jong Il, e de seu pai, falecido há pouco tempo, e presidente fundador, Kim Il Sung. A população norte-coreana está separada e isolada do resto do mundo e depende do regime para suprir suas necessidades.
Os norte-coreanos têm uma percepção muito difundida de que o Cristianismo é “um elemento ruim” nesse país socialista. As autoridades norte-coreanas perseguem e matam brutalmente o povo de Deus. Os cristãos são espancados, presos, torturados ou mortos por causa de sua crença religiosa. Nossa fonte de informações estima que o número de cristãos clandestinos é de, pelo menos, 200.000, e é provável que haja de 400.000 a 500.000 cristãos na Coréia do Norte.
Pelo menos, um quarto dos cristãos está preso em campos de prisioneiros políticos por causa da fé, lugares de onde raramente as pessoas saem vivas. A Coréia do Norte e a China freqüentemente promovem batidas com a finalidade de prender refugiados e aqueles que os ajudam. Entretanto, os cristãos são corajosos e sonham com a reabertura das igrejas de seus antepassados.
ORE PELA CORÉIA DO NORTE
Fonte: Portas Abertas
Mais sobre Coréia do Norte:
Situado no leste da Ásia, o país tem relevo montanhoso e é uma das nações asiáticas mais ricas em recursos minerais: possui cerca de 50% da reserva mundial de magnésio e grandes depósitos de carvão, ferro, tungstênio e grafite. Ao longo dos anos, o governo priorizou o desenvolvimento da indústria pesada e a mecanização da agricultura. Sem a ajuda da ex-URSS desde 1991, a economia norte-coreana está estagnada e a população enfrenta racionamento de comida. A ameaça de um confronto com a Coréia do Sul alimenta um dispendioso programa nuclear.
FATOS HISTÓRICOS
No século I da Era Cristã, a Península Coreana é dividida em três reinos diferentes. O reino de Silla unifica a Península em 668. A dinastia Koryo, fundada em 935, dá ao país o seu nome, do qual deriva a palavra ocidental “Coréia”. Nos séculos seguintes, a Coréia é disputada por chineses, mongóis, japoneses e russos.
Em 1910, o Japão anexa o país, após uma guerra prolongada em que derrota chineses e russos. A dominação japonesa é marcada pela brutalidade, com esforços para suprimir a língua e a cultura coreanas. Durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), dezenas de milhares de coreanos são levados para trabalhos forçados no Japão e em países sob ocupação japonesa.
A resistência dentro da Coréia é esmagada, mas grupos anti-japoneses continuam a atuar no exílio, com destaque para o Partido Comunista Coreano (PCC), apoiado pela URSS. Com a rendição do Japão, em 1945, a Coréia é dividida em duas zonas de ocupação – uma norte-americana, ao sul, e outra soviética, ao norte –, refletindo a Guerra Fria. Dirigentes do PCC, até então exilados na URSS, assumem posições de comando na zona soviética. As negociações para a unificação das Coréias fracassam e, em 1948, são criados dois Estados distintos: a Coréia do Norte e a Coréia do Sul. É oficializado o regime comunista na Coréia do Norte, sob a liderança de Kim II-Sung, que governa o país com mão de ferro até sua morte, em 1994.
Guerra da Coréia – Em 25 de junho de 1950, tropas da Coréia do Norte invadem o sul, numa tentativa de unificar o país sob o regime comunista. O Conselho de Segurança da ONU decide enviar tropas à Coréia. Integradas majoritariamente por soldados dos EUA, elas lançam um contra-ataque em setembro de 1950 e ocupam rapidamente a Coréia do Norte, atingindo a fronteira com a China em novembro. A entrada dos chineses, em socorro aos norte-coreanos, altera a situação e os norte-americanos recuam. Em 4 de janeiro de 1951, os chineses conquistam Seul, capital da Coréia do Sul. Uma nova ofensiva norte-americana, entre fevereiro e março, empurra as tropas chinesas e norte-coreanas de volta ao Paralelo 38 – a linha imaginária que separa as duas Coréias.
Daí em diante, as posições permanecem inalteradas, apesar dos combates que prosseguem por mais dois anos.
Uma trégua, assinada em julho de 1953, estabelece uma zona desmilitarizada entre as duas Coréias. O armistício é assinado em Panmunjon, mas as negociações para uma solução definitiva ainda continuam e as relações entre as duas Coréias mantêm-se tensas.
Repressão
A Coréia do Norte reconstrói-se com a ajuda da URSS e da China, mas sua economia entra em estagnação a partir da década de 70. No plano político, o regime caracteriza-se pela intolerância a qualquer tipo de oposição e pelo culto a Kim II-Sung, idolatrado pela propaganda do governo. Kim II-Sung opõe-se à política de abertura implementada pelo presidente soviético Mikhail Gorbatchov no final da década de 80 e a diminuição da ajuda econômica da URSS obriga a Coréia do Norte a romper seu isolamento, iniciando o comércio com Formosa (Taiwan) e com o Japão em 1991.
Desnuclearização
Nos anos 90, o país torna-se foco de atenção da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), que suspeita da existência de um plano norte-coreano para a produção de plutônio para fins militares. O governo da Coréia do Norte, porém, não permite a inspeção da usina nuclear de Yongbion por equipes da Aiea. O episódio gera uma séria crise internacional.
Em julho de 1994, morre Kim II-Sung, aos 82 anos. Seu filho e sucessor, Kim Jong-II, assina em outubro um acordo com os EUA para a desnuclearização da Coréia do Norte. O pacto prevê que ela interrompa a construção de dois reatores nucleares e os substitua por reatores fabricados na Coréia do Sul. Os EUA comprometem-se a prestar assistência tecnológica para suprir eventuais faltas de energia. O pacto promove uma tímida distensão entre as duas Coréias e, em novembro, a Coréia do Sul anuncia o fim do embargo comercial à Coréia do Norte.
Após ameaça de romper o acordo em janeiro de 1995, a Coréia do Norte finalmente aceita receber os reatores sul-coreanos. Em janeiro de 1996 o governo também concorda com inspeções rotineiras da Aiea em suas instalações nucleares, completando os termos do acordo de outubro de 1994.
Fome
O país, que passa por uma severa crise econômica, sofre uma grande inundação em julho de 1995. Ela atinge 75% do território e destrói toda a plantação de arroz, agravando a crônica escassez de alimentos. Com a ajuda da ONU em setembro de 1995 consegue arrecadar parte do dinheiro necessário para superar a crise.
Em maio de 1996 lideranças norte-coreanas assinam um acordo econômico e de cooperação tecnológica com a China. No mesmo mês, chegam a um acordo com os EUA para a realização de buscas conjuntas dos 8.100 militares dos EUA e da ONU desaparecidos durante a Guerra da Coréia.
Em setembro de 1996, a Coréia do Norte protagoniza um episódio típico da Guerra Fria. Um submarino com cerca de 25 militares norte-coreanos encalha na Coréia do Sul, a 75 km da zona desmilitarizada que divide as Coréias. Suspeitos de espionagem e infiltração, sete são mortos pelas Forças Armadas sul-coreanas e um é preso.

Coréia do Norte
DADOS GERAIS
Nome oficial: República Democrática Popular da Coréia (Choson Minchu-chui Inmin Konghwa-guk)
Capital: Pyongyang
Nacionalidade: norte-coreana
Idioma: coreano
Religião: ateísmo ou sem filiação 67,9%, crenças tradicionais 15,6%, chundo kyo 13,9%, budismo 1,7%, cristianismo 0,9% (católicos maioria) (1980)
Moeda: won norte-coreano; cotação para 1 US$: 2,07 em out./1996
GEOGRAFIA
Localização: nordeste da Ásia
Características: litoral rugoso (L), com estuários (O) e com labirinto de ilhas (SE), território montanhoso, com vales estreitos e pequenas planícies, regiões mais acidentadas (N e L)
Clima: temperado continental
Área: 120.538 km²
População: 24,3 milhões (1996)
Composição demográfica: coreanos 99,8%, chineses 0,2% (1989)
Cidades principais (hab.): Pyongyang (2.355.000), Hamhung (701.000), Ch’ongjin (520.000), Namp’o (370.000), Sonch’on (356.000) (1987)
GOVERNORepública parlamentarista de modelo socialista
Divisão administrativa: 9 províncias, 2 cidades
Chefe de Estado: Kim Jong-Il (interino desde a morte do pai, Kim Il-Sung, em julho de 1994)
Chefe de governo: primeiro-ministro Kang Song San (PTC) (desde 1992)
Principais partidos: dos Trabalhadores Coreanos (PTC) (único)
Legislativo: unicameral – Assembléia Suprema do Povo, com 687 membros eleitos por voto direto para mandatos de 5 anos
Constituição em vigor: 1972
ECONOMIA
Agricultura: milho (2 milhões t), arroz (2,8 milhões t), batata (1,6 milhão t), batata-doce (450 mil t), soja (400 mil t) (1996)
Pecuária: suínos (3,3 milhões), bovinos (1,3 milhão) (1996)
Pesca: 1,7 milhão t (1993)
Minérios: antracito (70 milhões t), linhita (24 milhões t), tungstênio (1 milhão), fosfato (550 mil t) (1992)
Indústria: metalúrgica, siderúrgica, elétrica, mecânica pesada, cimento, química, têxtil